quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

PRIMEIRO DNA FEITO NO RN


ITEP-RN REALIZA PRIMEIRA COLETA DE DNA EM LABORATÓRIO PRÓPRIO; MISSÃO É IDENTIFICAR CORPO DE MENINA DE 12 ANOS
DIRETOR-GERAL DO INSTITUTO DIZ QUE TEMPO PARA SOLUÇÃO DE CRIMES DEVE SER REDUZIDO DE 6 MESES


O Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (Itep-RN) realiza nesta quarta-feira (7/11/2018) a primeira coleta para exame de DNA em laboratório próprio. A estrutura fica em Natal e foi inaugurada em julho, mas até então não estava funcionando efetivamente. Segundo o governo, o momento é histórico para a polícia científica do RN, que sempre precisou enviar exames de DNA para outros estados.
O material será coletado de familiares da adolescente Maria Carla da Silva, de 12 anos, e comparados aos restos mortais de um corpo encontrado enterrado no dia 17 de outubro na zona rural de Apodi, município da região Oeste do estado. O objetivo é justamente confirmar se o corpo é o da adolescente, que foi vista pela última vez com vida um mês antes.
O cunhado da garota, que confessou tê-la matado, está preso. Foi ele quem mostrou à polícia o local onde o corpo estava enterrado. Em razão do avançado estado de decomposição, não foi possível fazer a identificação por impressões digitais nem arcada dentária, já que a menina não possuía exames dentários que pudessem ser usados como forma de reconhecimento.
A coleta do material genético, segundo o Itep, será feito às 14h.
A investigação do caso está sendo conduzida pela Delegacia de Polícia Civil de Apodi. Com o resultado do exame de DNA, a polícia afirma que o caso será concluído com maior celeridade.
“Agora teremos maior agilidade na solução de crimes e vamos conseguir reduzir de seis meses para apenas 30 dias a emissão dos resultados de identificação humana. Isso é uma conquista importante, tanto para o Instituto quanto para o Estado, pois até então nós não tínhamos como realizar exames de DNA aqui no RN”, destacou o diretor-geral do Itep, Marcos Brandão.

Marcos Brandão ressalta que o sequenciador genético é uma das mais poderosas ferramentas dentro da Perícia Forense. “Este equipamento é fundamental para que possamos auxiliar a Justiça de forma inconteste na elucidação de fatos delituosos com maior rapidez e a segurança de termos uma prova técnica irrefutável”, explica.
O laboratório forense do ITEP foi construído com recursos próprios do órgão no antigo imóvel de Análises Químicas da Emparn, que fica ao lado da Central de Flagrantes, no Complexo da Degepol, no bairro de Cidade da Esperança.
FONTE – MOSSORÓ HOJE

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